E aew pessoal! Após uma pausa, quase que interminável, eu estou de volta. Sabe como é eu tenho uma vida muito cheia - trabalho, estudo, nerdagens, biritas, etc. - e, devido a essa soma de fatores, além da preguiça claro, eu passei um longo tempo sem postar por aqui. Peço desculpas aos meus havidos leitores - que são 3, no máximo 5 gatos pingados - e prometo que tentarei manter alguma periodicidade nessa budega. Além do que estamos com mais um colaborador no blog, daqui alguns dias ele deve se apresentar por aqui - ou não - eu espero que com isso consigamos fazer, pelo menos, duas postagens por mês. Não achem ruim a vida é assim. Sem mais delongas vamos a postagem de hoje people.
Recentemente eu fui convidado para fazer parte do editorial de uma revista que será lançada aqui em goianinha, revista essa que possui a pretensão - e espero que consiga - de se manter apartidária a toda a politicagem que existe em nosso país. Pensando bem nisso eu ainda acho que nós [produtores da revista] seremos vistos como uma ameaça a ser extirpada.
Bem minha primeira missão nesta revista foi a de escrever um artigo sobre a proteção do meio ambiente; pelo simples motivo da população da cidade não possuir o mínimo de consciência ambiental, o que torna a nossa cidade muito suja. E escrever um artigo sobre a história do grafite e da pichação, desse eu falo depois. Irei postar aqui o artigo que eu escrevi para a revista sem a auto-censura que promovi para não ser linxado pela consciente população de litlle goia.
Olha a poluição aê gente!
Meio ambiente, uma palavra que vive martelando em nossa cabeça todo o tempo. Ouvimos falar de meio ambiente nos filmes (O dia depois de amanhã, Os Simpsons, Tsunami e etc.), nos jornais (desmatamento, queimadas, poluição), nas propagandas eleitorais (quem votou em Marina Silva?), nas revistas em quadrinhos (a turma da Monica vive protegendo a natureza) e em mais uma centenas de lugares diferentes. Contudo, apesar de falarmos tanto no meio ambiente me pergunto, o que nos fazemos por ele? A maioria, porra nenhuma!
Lembro de um dia em que eu estava dando aula, sobre meio ambiente, para uma turma do 7º ano e ao falar que quando saia de casa com alguma latinha de refri ou bala eu caminhava todo o trajeto de minha casa até o trabalho – uns 2km, acho – com a bendita lata na mão para só então jogar no lixo, evitando sujar o chão da – já suja – BR 101. Lembro que perguntei, “sabem por que faço isso?” E meu aluno com toda a sua sagacidade mental respondeu “ porque o senhor é otário!”. Olha que legal!
É pessoal, o grande problema de falar sobre o meio ambiente é que poucas pessoas se importam, simplesmente não ligam, por exemplo os moradores do entorno do Rio Brandão sofrem com as cheias periódicas do rio, cansam de ver na televisão as enchentes no Rio de Janeiro e São Paulo, mas não percebem que isso tudo acontece pelo lixo, por sinal, muitos deles jogam na rua e no rio o lixo de suas casas - que retorna para dentro quando o rio enche depois de uma chuva, castigo divino - afinal que nunca viu os habitantes da cidade jogando seus papeis na rua? E ainda enchem seu ato de boa vontade afirmando que “se eu não sujar a rua o gari ficará sem emprego, portanto eu estou colaborando para a geração de empregos e fortalecimento econômico da cidade!”
Buscando em minha memória lembro bem do ano de 2003 quando o então prefeito Dison instalou na rua principal varias lixeiras com o intuito de que? Bem, a resposta certa seria jogar o lixo nelas e manter a cidade limpa, mas uma parte da população – parte grande, por sinal – entendeu da seguinte forma “puxa lixeiras novas para quebrarmos de formas variadas, o prefeito é tão legal!” e. em menos de um ano, quase todas as latas de lixo tinham sido destruídas, somente duas resistiram ao São joão.
Cores e desenho para que não sabe ler! |
Vivemos em um mundo que morre um pouco a cada dia, e nos seres humanos não temos a consciência mínima de, pelo menos, retardar a sua destruição. Nos pregamos a ideologia do “quem vai sofrer isso não sou eu e sim as próximas gerações”. Eu me pergunto, porque nessa cidade ainda não foi criada uma cooperativa de reciclagem de lixo? Em minha humilde visão esse seria um grande passo rumo a conscientização da população, além de gerar um lucro bastante significatico (quem sabe eu monte a minha empresa de reciclagem e vire o “Rei do Lixo”); afinal uma parcela da população iria tirar seu sustento do cuidado do meio ambiente, e olha que criar uma cooperativa dessa não é tão difícil assim, basta desenvolver um curso de capacitação simples para os interessados e divulgar o sistema da coleta seletiva na cidade.
Outra saída básica e simples seria a de colocar os vários depósitos de coleta seletiva (aquele lixo colorido que ninguém entende o porque dele ser tão fashion) em vários pontos da cidade, mas eu falo de depósitos de lixo mesmo, latões como as que tem em uma escola pública da cidade– por sinal, a diretoria está de parabéns pela iniciativa – e não aqueles depósitos pequenos em qeu você coloca algumas poucas coisas e já estão cheios.
Coleta seletiva é uma coisa simples de se fazer, ajuda o meio ambiente e pode gerar uma renda significativa para o município; será que não seria hora de pensarmos em implantá-la? Ou vamos esperar as galerias de esgoto ficarem cheias de lixo até o ponto de tudo estourar? Vamos continuar esperando o rio Brandão encher e levar as casas que estão nas proximidades de seu curso? Garanto que seria bem mais fácil evitar o problema, com algumas medidas simples e lucrativas, do que tentar consertar tudo depois que a destruição estiver feita.
Quando eu mantenho o meio ambiente limpo não penso em ser um bom samaritano, simplesmente penso em fazer minha parte, quem sabe aos poucos algumas pessoas podem notar e começar a mudar, é difícil, mas não impossível!
De volta a ativa mundiça!
"Ninguém deve cometer a mesma tolice duas vezes. A possibilidade de escolha é muito grande." (Jean-Paul Sartre)
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